Foi numa referência a Divina Misericórdia que, entre os anos 1931 e 1938, o Senhor revelou a Santa Faustina algumas novas formas devocionais que pretendem auxiliar o cristão a se aproximar mais e mais deste aspecto de seu mistério. Essas formas devocionais são o terço, a novena, a hora, a imagem da Divina Misericórdia – que uma vez abençoada, torna-se um sacramental -, e uma nova celebração litúrgica, a Festa da Divina Misericórdia, aprovada no ano 2000 pelo papa João Paulo II e enriquecida com especiais indulgências.
Santa Faustina alimentava a sua vida cristã sobretudo da Sagrada Liturgia, pois vivia intensamente cada celebração, mas o Espírito não deixava de suscitar nela as mais variadas expressões devocionais relacionadas a Deus, aos Santos e de um modo especial ao mistério da Divina Misericórdia.
No seu significado original “devoção” quer dizer “dedicação”. No culto à Misericórdia a palavra assume preferencialmente este sentido. Se se tratasse apenas de “práticas devocionais”, arriscaríamos a nos assemelhar à figueira do Evangelho (Mc 11, 21), luxuriante de folhas e sem frutos. Não é, porém, uma das tantas “devoções”: é antes de tudo aquela total dedicação que representa a síntese moral e ascética de todo Cristianismo, a qual fomos “consagrados” no dia do batismo. Uma devoção particular, neste sentido, servirá para despertar em cada um de nós a consciência da devoção a Deus e ao próximo. Essas observações são feitas antes de penetrarmos no conhecimento da mensagem confiada pela Misericórdia de Deus a Santa Faustina. As suas “visões”, as suas “revelações” são sempre privadas, mas o conteúdo delas nos coloca defronte à mensagem cristã, de tal modo que somos obrigados a cada passo a nos confrontar com a mesma.
Entre os anos 1931-1938 o Senhor se dignou revelar à Santa Faustina algumas novas formas devocionais que pretendem auxiliar o cristão a se aproximar mais e mais do mistério da Divina Misericórdia – o terço, a novena, a hora, a imagem da Divina Misericórdia (esta, uma vez abençoada, torna-se sacramental), e uma noa celebração litúrgica, a Festa da Divina Misericórdia (aprovada em 2000 e enriquecida com especiais indulgências).