“A humanidade não encontrará a paz enquanto não se voltar, com confiança, para a minha misericórdia”. (Diário, 300)

Percebemos neste número do diário de Santa Faustina que Jesus nos convoca a escrever o Evangelho com nossa própria vida, colocando o amor e a confiança Nele como ponto de partida: “É uma mensagem realmente central para o nosso tempo: a misericórdia como a força de Deus, como o limite divino contra o mal do mundo”.

 

“Precisamos sempre contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, de serenidade e de paz. É condição da nossa salvação.” Mas como contemplar e viver a misericórdia de Deus no mundo do imediatismo das redes sociais, da internet e do Whatsapp? Num mundo onde escondemos os nossos rostos atrás de teclados?

 

Nos diz o papa Francisco quando escreve a Bula da misericórdia (Misericordiae Vultus), convocando-nos aproximarmos de Jesus fixando os olhos nEle que é o rosto da Misericórdia e nos tornar testemunha e sinal eficaz de sua misericórdia. Somente com um coração aberto a escutar a voz do Senhor que nos propõe (sede misericordiosos porque vosso Pai é misericordioso) seremos capazes ir além da oração nos colocando em movimento levando a misericórdia ao encontro da miséria humana.

 

Se levarmos em conta as promessas de Jesus escritas no diário de Santa Faustina vamos perceber que o culto a Misericórdia Divina mais do que outra devoção exige de nós a admoestação “Se não amas o próximo a quem vês, não podes amar a Deus que não vês” Primeira carta de São João. Coerentemente Jesus diz a Santa Faustina:

 

“Minha filha se por teu intermédio peço aos homens o culto à minha misericórdia, por tua vez Deves ser a primeira a distinguir-te pela confiança na Minha misericórdia. Estou exigindo de ti atos de misericórdia que devem decorrer do amor para Comigo. Deves mostrar-te misericordiosa com os outros sempre e em qualquer lugar. Tu não podes te omitir, desculpar-te ou justificar-te”. (D. 742)

 

As obras de misericórdia deve ser uma ação diária, e Jesus nos indica a maneira como o Cristão deve fazer.  Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração. Nesses três graus repousa a plenitude da misericórdia, pois constituem uma prova irrefutável do amor por Mim. É deste modo que a alma glorifica e honra a Minha misericórdia.

 

 

Mensagem do Fundador Atevaldo Menezes